A abertura da Exposição Itinerante “Do Rio que Era Doce – às águas do semiárido: riscos e danos do modelo mineral aos povos da caatinga e do cerrado baianos”, aconteceu nesta quarta-feira (28), em Caetité (BA). A exposição está integrada a programação do Seminário Interdisciplinar em Ensino, Extensão e Pesquisa – SIEP, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
A exposição pretende dar visibilidade a discussão do projeto mineral brasileiro que atinge diretamente as comunidades e territórios regionais, e receberá a comunidade acadêmica, escolas do ensino médio, organizações e entidades locais e populações locais. A mesa de abertura contou com a participação de representantes dos movimentos sociais, da academia e da comunidade, que debateu e expôs o quadro atual da realidade nacional do Projeto Mineral e seus efeitos no contexto regional.
A programação é aberta e gratuita, e segue até a amanhã, dia 29, das 8h às 18h, com apresentação de vídeos-debates, rodas de conversa e visitação guiada aos materiais que dão visibilidade ao caso do rompimento da barragem de rejeitos do Fundão da cidade de Mariana (MG), e dialogam diretamente com a condição da construção projetada pela Bahia Mineração – Bamin para a realidade da local.
Todos e todas estão convidados a compor esta construção de uma discussão popular sobre as contradições do modelo mineral vigente.
Realização: Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente a Mineração
Articulação na Bahia: Comissão Pastoral da Terra (CPT), Grupo de Pesquisa Geografar (UFBA), Movimento pela Soberania Popular da Mineração (MAM), Movimento Paulo JAckson – ètica, Justiça e Cidadania
Organização: Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente a Mineração
Apoio: Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE, Movimentos os Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Texto: Camila Mudrek
Comissão Pastoral da Terra Regional Bahia