<a href="https://www.cese.org.br/saude-nao-e-mercadoria-por-um-acesso-amplo-a-vacina-do-covid/"><strong>Saúde não é mercadoria! Por um acesso amplo à Vacina do Covid.</strong></a>
03 de outubro de 2020
Vacina para todas e todos.
A saúde é um bem universal e um direito constitucional. Durante a pandemia de Covid-19, fica nítida a importância desses princípios, mas também fica evidente que a corrida para desenvolver vacinas se tornou uma corrida pelo lucro, que pode violar o direito à saúde e custar milhões de vidas.
O #PL1462/2020 é o projeto de lei que combate essas violações, pois impede a criação de monopólios para tecnologias, insumos e tratamentos contra a covid-19 e eventuais novas pandemias. Por isso, este PL é fundamental para garantir produção suficiente e acesso equitativo para todas as pessoas.
A proposta melhora e simplifica o dispositivo legal da Licença Compulsória, a exemplo de outros países, permitindo que o Brasil tenha acesso rápido às respostas mais efetivas contra a pandemia, protegido de preços exorbitantes e descabidos das grandes corporações, em especial da indústria farmacêutica.
Os fatos indicam que já estamos vivendo uma crise de acesso. As dificuldades para compra de equipamentos de proteção, ventiladores, diagnósticos e dos primeiros medicamentos lançados revelam este risco. Por isso, sabemos que a distribuição destas vacinas dificilmente será ampla e em todos os territórios.
Durante a pandemia de coronavírus, o SUS tem sido o maior responsável por testagem gratuita, atendimento hospitalar e internações em todos os estados do país. Este sistema que é fruto de muita luta popular por direitos e necessidade básica da população, também será o principal responsável para que todas e todos tenham acesso à vacina contra o coronavírus e que ela seja amplamente distribuída,
Para garantir a segurança de toda a população, defenda o SUS.
Precisamos assegurar acesso à vacina e que esta proteção não seja apenas para poucos.
Clique aqui e mande um e-mail para os parlamentares e nos ajude nessa campanha pela #VacinaParaTodos.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
Celebrar os 50 anos da CESE é reconhecer uma caminhada cristã dedicada a defesa dos direitos humanos em todas as suas dimensões, comprometida com os segmentos mais vulnerabilizados da população brasileira. E valorizar cada conquista alcançada em cada luta travada na busca da justiça, do direito e da paz. Fazer parte dessa caminhada é um privilégio e motivo de grande alegria poder mais uma vez nos regozijar: “Grande coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres!” (Salmo 126.3)
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
Conheço a CESE desde 1990, através da Federação de Órgãos para Assistência Social (FASE) no apoio a grupos de juventude e de mulheres. Nesse sentido, foi uma organização absolutamente importante. E hoje, na função de diretor do Programa País da Heks no Brasil, poder apoiar os projetos da CESE é uma satisfação muito grande e um investimento que tenho certeza que é um dos melhores.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.