O PROJETO
O projeto tem como objetivo contribuir para fortalecimento de organizações populares de juventudes do campo e da cidade da região Nordeste do Brasil em suas ações de defesa de direitos. Nesta iniciativa há atividades de apoio a projetos, formação, diálogo e articulação, como também ações de comunicação como a produção de peças de visibilidade vinculadas às atividades de formação e apoio a projetos
O foco do trabalho estão nas ações com organizações de juventude do campo e da cidade que envolvem coletivos informais de atuação locais, mas também movimentos, redes e fóruns nacionais, a maioria com pouca infraestrutura e pouco acesso a recursos, localizadas em territórios populares do Nordeste, em áreas urbanas ou rurais, em geral caracterizadas por problemas relacionados a falta de políticas públicas de educação, saúde, moradia, saneamento, segurança pública, e que desenvolvem ações de defesa de direitos da juventude através de estratégias como formação política, ações culturais e artísticas, de comunicação popular e de incidência, dentre outras.
ABRANGÊNCIA E PÚBLICO
As organizações beneficiárias são atuantes em diferentes expressões de juventudes que desenvolvem suas lutas por direitos no campo e na cidade, juventudes camponesas, quilombolas, indígenas, sem-teto, das periferias das cidades, de matrizes religiosas, ecumênicas, de terreiro, em especial envolvendo juventude negra, jovens mulheres, juventude LGBTQIA+. Os/as beneficiários/as são jovens entre 18 e 29 anos, representantes das organizações e moradores/as desses territórios, em especial jovens negros/as e mulheres.
APOIO
Agência de cooperação de Katholische Jungschar (DKA) – Áustria A DKA Áustria é a agência de cooperação de desenvolvimento do Movimento das Crianças e Jovens Católicos da Áustria, criada em 1955. Participam desta ação 83.000 crianças e jovens de 2.000 paróquias e 30.000 adultos. Os recursos da campanha dos Reis Mago são investidos para apoiar programas e projetos na África, América Latina, Ásia e Oceania.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
Há muito a celebrar e agradecer! Nestes anos todos, a CESE tem sido uma parceira importantíssima dos movimentos e organizações populares e pastorais sociais. Em muitos casos, o seu apoio foi e é decisivo para a luta, para a vitória da vida. Faz as exigências necessárias para os projetos, mas não as burocratiza nem as excede. O espírito solidário e acolhedor de seus agentes e funcionários faz a diferença. O testemunho de verdadeiro ecumenismo é uma das suas marcas mais relevantes! Parabéns a todos e todas que fazem a CESE! Vida longa!
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Minha história com a CESE poderia ser traduzida em uma palavra: COMUNHÃO! A CESE é uma Família. Repito: uma Família! Nos dois mandatos que estive como presidente da CESE pude experimentar a vivência fraterna e gostosa de uma equipe tão diversificada em saberes, experiências de fé, histórias de vida, e tão unida pela harmonia criada pelo Espírito de Deus e pelo único desejo de SERVIR aos mais pobres e vulneráveis na conquista e defesa dos seus direitos fundamentais. Louvado seja Deus pelos 50 anos de COMUNHÃO e SERVIÇO da CESE! Gratidão por tudo e para sempre!
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.