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Oficina Tira Dúvidas Online – Como enviar seu projeto para a III Marcha das Mulheres Indígenas
10 de maio de 2023
1- O que é?
A oficina tem como objetivo tirar as dúvidas para elaboração dos projetos a serem enviados para a
Chamada Pública de Pequenos Projetos à CESE, para apoio a III Marcha das Mulheres Indígenas.
2-Que dia vai ser a oficina?
Data: 16 de maio.
Horário: 10h – Horário de Brasília
Plataforma: Zoom
3- Como posso me inscrever?
A inscrição será através de um formulário bem simples, lá você irá preencher alguns dados, e pronto.
Você já poderá participar da oficina.
Acesse aqui o formulário de inscrição.
4- Quem pode se inscrever?
A oficina Tira Dúvidas é voltada para mulheres indígenas da Amazônia e do Cerrado, que pretendem
enviar seus projetos para Chamada Pública de apoio a pequenos projetos que tem como foco o
apoio à participação de mulheres indígenas da Amazônia e do Cerrado na III Marcha das Mulheres
Indígenas, que vai acontecer no mês de setembro em Brasília. Nesta chamada, serão apoiados pelo
menos 20 projetos de até 25.000.
5- Qual o período de inscrição para a oficina?
Início: 08/05/2023
Final: 15/05/2023
6- O que eu preciso para participar da oficina?
1- Fazer parte de uma organização indígena de mulheres ou organização indígena mista.
2- Fazer sua inscrição através do formulário que será disponibilizado nos nossos canais de
comunicação.
Importante saber:
As organizações/ mulheres inscritas receberão o link da oficina por e-mail, por isso é muito
importante fazer sua inscrição.
Algumas recomendações para participar da oficina
- É importante que as participantes leiam o roteiro de elaboração de projetos disponível no
edital da Chamada Pública. - É importante saber se sua organização possui alguma pendência com a Cese.
ATENÇÃO
A chamada com orientações para inscrição de iniciativas está disponível aqui.
Agora é só se inscrever que vamos tirar suas dúvidas.
Essa é uma iniciativa CESE com apoio e financiamento da União Europeia.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
Há vários anos a CESE vem apoiando iniciativas nas comunidades quilombolas do Pará. A organização trouxe o empoderamento por meio da capacitação e formação para juventude quilombola; tem fortalecido também o empreendedorismo e agricultura familiar. Com o apoio da CESE e os cursos oferecidos na área de incidência política conseguimos realizar atividades que visibilizem o protagonismo das mulheres quilombolas. Tudo isso é muito importante para a garantia e a nossa permanência no território.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Parabéns à CESE pela resistência, pela forte ancestralidade, pelo fortalecimento e proteção aos povos quilombolas. Onde a política pública não chega, a CESE chega para amenizar os impactos e viabilizar a permanência das pessoas, das comunidades. Que isso seja cada vez mais potente, mais presente e que a gente encontre, junto à CESE, cada vez mais motivos para resistir e esperançar.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
Conheço a CESE desde 1990, através da Federação de Órgãos para Assistência Social (FASE) no apoio a grupos de juventude e de mulheres. Nesse sentido, foi uma organização absolutamente importante. E hoje, na função de diretor do Programa País da Heks no Brasil, poder apoiar os projetos da CESE é uma satisfação muito grande e um investimento que tenho certeza que é um dos melhores.