Plataforma MROSC convida para atividade de encerramento do ano
29 de novembro de 2018
A Plataforma MROSC BA realiza na terça (4/12), a partir das 16h, uma ação que marca o encerramento das atividades deste ano. Na ocasião, acontece a celebração de 1 ano do Conselho Estadual de Fomento e Colaboração (CONFOCO-BA) e o lançamento do Cordel do MROSC, da OSC Legal.
Contribuir com o processo de divulgação, implementação e reflexão sobre as diretrizes para regulamentação do O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC – Lei n. 13.019/2014) nos municípios tem sido uma ação fortalecida na Bahia, onde o decreto foi promulgado em 2016. Este instrumento é responsável por regular parcerias e repasse de recursos entre a União Federal, Estados e Municípios e as Organizações da Sociedade Civil (OSCs).
A plataforma MROSC Bahia é uma articulação com cerca de 80 OSCs, que acompanham a agenda MROSC em nosso estado. O processo de fortalecimento desse espaço foi importante para acompanhar, além da lei 13.019, os diversos temas vinculados a essa agenda que nacionalmente é acolhido pela Plataforma Nacional.
Nesse cenário, a Bahia também se destaca pela criação do Conselho Estadual de Fomento e Colaboração (CONFOCO) que celebra um ano de criação. Ele é o primeiro do Brasil e objetiva estimular a implantação do MROSC e acompanhar e avaliar as parcerias de mútua cooperação entre o poder público e as OSCs. O conselho possuí constituição paritária: 20 membros, sendo 50% de representantes da sociedade civil organizada e 50% de secretarias e órgãos do Governo do Estado. Apesar dos avanços, em 2017 menos de 20 municípios baianos haviam implementado o marco regulatório.
Serviço
O que? Encerramento das atividades da Plataforma MROSC BA em 2018
Quando? Terça (4/12), das 16h às 19h
Onde? Cáritas Regional Nordeste 3
Rua Emília Couto, Nº 270 B – Brotas – CEP 40.285-030 – Salvador/Bahia
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Parabéns à CESE pela resistência, pela forte ancestralidade, pelo fortalecimento e proteção aos povos quilombolas. Onde a política pública não chega, a CESE chega para amenizar os impactos e viabilizar a permanência das pessoas, das comunidades. Que isso seja cada vez mais potente, mais presente e que a gente encontre, junto à CESE, cada vez mais motivos para resistir e esperançar.
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Celebrar os 50 anos da CESE é reconhecer uma caminhada cristã dedicada a defesa dos direitos humanos em todas as suas dimensões, comprometida com os segmentos mais vulnerabilizados da população brasileira. E valorizar cada conquista alcançada em cada luta travada na busca da justiça, do direito e da paz. Fazer parte dessa caminhada é um privilégio e motivo de grande alegria poder mais uma vez nos regozijar: “Grande coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres!” (Salmo 126.3)
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.