Nota do CEBI e de FEACT em apoio ao Pastor Inácio Lemke
02 de agosto de 2018
A presente declaração foi emitida pela coordenação do CEBI-SC. A Direção Nacional do CEBI e a coordenação do Fórum de Igrejas e Organismos Ecumênicos do Brasil (FE-ACT)subscrevem a presente nota, manifestando seu total apoio ao Pastor Lemke e exigindo que se restabeleça a democracia no país.
Após realizar uma visita espiritual ao Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pastor Inácio vem sofrendo ataques de membros da IECLB, inclusive com abaixo-assinados com pesadas críticas à sua ação.
Considerando que o Ex-Presidente Lula é mantido em cárcere na condição de preso político, por conta de tramas de um judiciário corrompido e partidário aliado ao golpe vivido no país e observando os preceitos cristãos que: “escolher fazer o que é certo nem sempre é fácil, mas, é o melhor caminho” (Romanos 2: 6-8), o CEBI entende que a atitude de compaixão do Pastor Inácio é imprescindível neste momento delicado da história do Brasil, na qual o ódio e a ira se propagam como rastilho de pólvora, principalmente pelas mídias e redes sociais.
Pastor Inácio tem uma história de mais de quatro décadas de luta ao lado dos mais desfavorecidos da sociedade e trabalha na construção de um mundo mais justo e solidário. Merece todo apoio, pois, nada mais fez do que seguir sua fé em Jesus Cristo e agir de acordo com o Evangelho.
PS: Declaração emitida pela coordenação do CEBI-SC. A Direção Nacional do CEBI subscreve a presente nota, manifestando seu total apoio ao Pastor Lemke e exigindo que se restabeleça a democracia no país.
Secretaria de Articulação e Direção Nacional do CEBI.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Conheço a CESE desde 1990, através da Federação de Órgãos para Assistência Social (FASE) no apoio a grupos de juventude e de mulheres. Nesse sentido, foi uma organização absolutamente importante. E hoje, na função de diretor do Programa País da Heks no Brasil, poder apoiar os projetos da CESE é uma satisfação muito grande e um investimento que tenho certeza que é um dos melhores.