<a href="https://www.cese.org.br/mobilizacao-internacional-para-salvar-vidas-maraca-emergencia-indigena/"><strong>Mobilização Internacional para salvar vidas! ”Maracá – Emergência Indígena”</strong></a>
30 de julho de 2020
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), juntamente com todas as suas organizações de base, lançou no dia 30 de julho uma mobilização internacional para salvar vidas! “Maracá – Emergência Indígena” é o nome da ação que integra o plano de enfrentamento da pandemia da Covid-19 entre os povos indígenas.
Por APIB / Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
Maracá – Emergência Indígena
Quando nossos maracás soam, estamos em movimento!
A Covid-19 é mais violenta entre povos indígenas. Além da alta letalidade, outras tensões e ameaças se agravam durante a pandemia do novo coronavírus. Continuamos enfrentando o descaso do Estado, lutando pelo direito de viver, enquanto socorremos os contaminados e celebramos o legado daqueles que não sobreviveram ao vírus.
Desde o começo da pandemia, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) está em movimento. Junto com nossas organizações de base e apoiadores, já fizemos uma edição histórica do Acampamento Terra Livre, realizamos a Assembleia Nacional de Resistência Indígena, onde criamos o Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena – esforço coletivo para acompanhar a situação em todo país, e lançamos o plano de enfrentamento à Covid-19 Emergência Indígena.
Agora é a vez do Maracá. Nossa mobilização internacional para salvar vidas. Apoie e acompanhe!
O MARACÁ é como o planeta Terra, formato e pensamento circular. É a relação com o sagrado e trânsito de conexão espiritual. Quantas vezes em Brasília impedimos retrocesso pelo entoar do canto com a força do MARACÁ?
Maracá é arma de luta! Não duvide da potência! Ele entoa os nossos passos e equilibra o pensar. Em tempos de pandemia, onde muitas mortes sem tempo do luto acontecem diariamente, reforçamos que não são números! Elas e eles são vozes silenciadas, árvores que tombaram e que agora ancestralizaram como força invisível que através do maracá entoou.
Não importa a língua que você fala, vai entender o chamado do maracá no coração. Esse é um chamamento da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) para toda a humanidade, uma conexão global dia 9 de agosto, para o nosso “Maracá – Emergência Indígena”, pela vida e memória dos nossos povos duramente atingidos pela pandemia da Covid-19 e tantas outras violências e violações.
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VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A CESE completa 50 anos de testemunho de fé ativa no amor, faz jus ao seu nome. Desde o início, se colocou em defesa dos direitos humanos, denunciou atos de violência e de tortura, participou da discussão de grandes temas nacionais, apoiou movimentos sociais de libertação. Parabéns pela atuação profética, em prol da unidade e da cidadania. Que Deus continue a fazer da CESE uma benção para muitos.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
Há vários anos a CESE vem apoiando iniciativas nas comunidades quilombolas do Pará. A organização trouxe o empoderamento por meio da capacitação e formação para juventude quilombola; tem fortalecido também o empreendedorismo e agricultura familiar. Com o apoio da CESE e os cursos oferecidos na área de incidência política conseguimos realizar atividades que visibilizem o protagonismo das mulheres quilombolas. Tudo isso é muito importante para a garantia e a nossa permanência no território.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.