Fé no voto: Cinco pontos para se atentar na hora de votar
03 de setembro de 2024

Para ser um/a bom/a governante ou parlamentar, o/a político/a precisa ser primeiro um/a bom/a candidato/a! Na terceira semana de nossa campanha BOTE FÉ NO VOTO! VOTAR É UM DIREITO! Elegemos cinco pontos de atenção para você ficar atento na hora de escolher o/a prefeito/a e o/a vereador/a da sua cidade:
- Cuidado com a compra de votos!
Promessas de “ajuda” em obras de igrejas ou empregos em troca de apoio eleitoral são compra de voto e devem ser denunciadas. Essa prática pode configurar crime de corrupção e leva à cassação do registro ou diploma do/a candidato/a, além de afetar quem recebe as vantagens.
- Fique atento às mentiras!
Texto sem contexto é pretexto para fake news! Desconfie de manchetes sensacionalistas, bizarras, sem autor/a ou fonte. Na dúvida, consulte agências de checagem como o Coletivo Bereia e não compartilhe conteúdo duvidoso. Quem não tem compromisso com a verdade, não merece o seu voto.
- Púlpito não é palanque!
A propaganda eleitoral é proibida em igrejas, templos, terreiros, sinagogas e mesquitas. Tanto candidatos/as quanto a instituição podem ser multados pela Justiça Eleitoral. Fique atento/a: discursos, orações como publicidade, “santinhos”, faixas e placas também são propaganda.
- Conheça as funções para os cargos!
O/a prefeito/a gerencia o município, lidando com obras públicas e serviços básicos. A segurança pública é responsabilidade de governadores/as. Vereadores(as) não realizam obras, pois elaboram e votam leis na Câmara Municipal, e fiscalizam a prefeitura. Prefeitos/as não são governadores/as e vereadores/as não são gestores/as!
- Queremos propostas, e não ataques!
Campanhas baseadas em ataques não contribuem para boas eleições. Busque saber como candidatos/as pretendem resolver os problemas da cidade e que novas propostas oferecem. Candidato/a bom/a é candidato/a com boas propostas!
Acompanhe as redes sociais da CESE e fique por dentro do conteúdo da campanha “Bote fé no voto! Votar é um direito!”.
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Há vários anos a CESE vem apoiando iniciativas nas comunidades quilombolas do Pará. A organização trouxe o empoderamento por meio da capacitação e formação para juventude quilombola; tem fortalecido também o empreendedorismo e agricultura familiar. Com o apoio da CESE e os cursos oferecidos na área de incidência política conseguimos realizar atividades que visibilizem o protagonismo das mulheres quilombolas. Tudo isso é muito importante para a garantia e a nossa permanência no território.
Celebrar os 50 anos da CESE é reconhecer uma caminhada cristã dedicada a defesa dos direitos humanos em todas as suas dimensões, comprometida com os segmentos mais vulnerabilizados da população brasileira. E valorizar cada conquista alcançada em cada luta travada na busca da justiça, do direito e da paz. Fazer parte dessa caminhada é um privilégio e motivo de grande alegria poder mais uma vez nos regozijar: “Grande coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres!” (Salmo 126.3)
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Parabéns à CESE pela resistência, pela forte ancestralidade, pelo fortalecimento e proteção aos povos quilombolas. Onde a política pública não chega, a CESE chega para amenizar os impactos e viabilizar a permanência das pessoas, das comunidades. Que isso seja cada vez mais potente, mais presente e que a gente encontre, junto à CESE, cada vez mais motivos para resistir e esperançar.
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.