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Conselho Latino Americano de Igrejas – CLAI Brasil se reúne na Sede Nacional da Igreja Metodista para eleição de nova diretoria
07 de agosto de 2018
A Sede Nacional da Igreja Metodista, em São Paulo (SP), recebeu no dia 3 de agosto, a reunião do Conselho Latino Americano de Igrejas (CLAI). A reunião contou com a participação de representantes de igrejas e organizações membros do Conselho para discutir, entre outros temas, a eleição da nova diretoria da organização. A Igreja Metodista foi representada pela Secretária Executiva do Colégio Episcopal, Pastora Giselma de Souza Almeida Matos, e pelo Bispo Honorário Stanley da Silva Moraes. O metodista Bispo Emértio Paulo Ayres, também esteve presente na reunião, mas representando a Presença Ecumênica e Serviço – KOINONIA e o Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em Ciências da Religião IEPG-UMESP.
Durante o encontro, o jornal Expositor Cristão gravou uma entrevista especial com o Presbítero da Igreja Presbiteriana Unida (IPU), Nilton Emmerick Olievira, que atua hoje como presidente do CLAI-Brasil. Na conversa ele conta mais sobre a atuação do Clai junto às demandas sociais. Ele também falou sobre a crise institucional enfrentada pelo conselho no último ano, assunto que já foi notícia no EC. Leia aqui. A Presbítera Yone Moreira, tesoureira do Clai Brasil também representou a diretoria na reunião. A entrevista com o Presbítero Nilton será publicada em breve no Podcast Giro de Notícias.
O encontro contou com a presença de Sônia Mota, da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), do Pastor Joel Zeferino e Josileide José dos Santos, da Aliança de Batistas do Brasil (ABB), da Presbítera Anita Sue Wright Torres da Igreja Presbiteriana Unida (IPU), e da Revda. Lúcia Dal Pont Sirtoli, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), que também representou o Centro de Estudos Bíblicos (CEBI).
O Conselho Nacional de Igrejas (CONIC) foi representado pelo Rev. Márcio, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). O grupo contou com a presença do Rev. Luiz Carlos Ramos, representando o Centro Ecumênico Brasileiro de Experiências Pastorais (CEBEP) e de José Carlos Dionízio, do Programa de Formação e Educação Comunitária (PROFEC). A reunião contou ainda com a presença de representação do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) e convidados/as que atuam junto ao CLAI.
A reunião começou às 9 horas da manhã e foi encerrada por volta das 17h, com um momento de devocional dirigido pela Pastora Giselma Matos, em um tempo de gratidão e esperança. Para saber mais sobre o Clai você pode acessar a página Clai Ecumenismo no Facebook ou acessar o site oficial: www.claiweb.org/
Fonte: Expositor Cristão
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
A luta antirracista é o grande mote das nossas ações que tem um dos principais objetivos o enfrentamento ao racismo religioso e a violência, que tem sido crescente no estado do Maranhão. Por tanto, a parceria com a CESE nos proporciona a construção de estratégias políticas e de ações em redes, nos apoia na articulação com parcerias que de fato promovam incidência nas políticas públicas, proposições institucionais de enfrentamento a esse racismo religioso que tem gerado muita violência. A CESE nos desafia na superação do racismo institucional, como o grande vetor de inviabilização e da violência contra as religiões de matrizes africanas.
Há muito a celebrar e agradecer! Nestes anos todos, a CESE tem sido uma parceira importantíssima dos movimentos e organizações populares e pastorais sociais. Em muitos casos, o seu apoio foi e é decisivo para a luta, para a vitória da vida. Faz as exigências necessárias para os projetos, mas não as burocratiza nem as excede. O espírito solidário e acolhedor de seus agentes e funcionários faz a diferença. O testemunho de verdadeiro ecumenismo é uma das suas marcas mais relevantes! Parabéns a todos e todas que fazem a CESE! Vida longa!
Celebrar os 50 anos da CESE é reconhecer uma caminhada cristã dedicada a defesa dos direitos humanos em todas as suas dimensões, comprometida com os segmentos mais vulnerabilizados da população brasileira. E valorizar cada conquista alcançada em cada luta travada na busca da justiça, do direito e da paz. Fazer parte dessa caminhada é um privilégio e motivo de grande alegria poder mais uma vez nos regozijar: “Grande coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres!” (Salmo 126.3)
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.