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Abertas as inscrições para Encontro Nacional de Formadores/as em Mobilização de Recursos
24 de setembro de 2018
Estão abertas até o dia 7 de outubro as inscrições para o Encontro de Formadoras e Formadores sobre Mobilização de Recursos para Organizações da Sociedade Civil frente ao atual cenário da luta por direitos no Brasil. O encontro, que acontecerá em São Paulo entre os dias 19 e 23 de novembro, busca preparar no tema da mobilização de recursos formadores e formadoras que assumirão o compromisso de repassar esses conhecimentos em suas regiões.
> Inscreva-se aqui
> Acesse aqui o convite oficial completo
A atividade faz parte do Projeto “Sociedade Civil Construindo a Resistência Democrática”, desenvolvido pela Abong em parceria com suas associadas, Camp, Cese e Cfemea, com apoio da União Europeia, e tem como objetivo promover a reflexão coletiva e o fortalecimento de estratégias de ação para a ampliação da capacidade de mobilização de recursos para e pelas OSCs, no contexto político atual.
Durante cinco dias, o encontro contará com momentos de troca de experiências, reflexão, análises de conjuntura, discussões metodológicas e elaboração de propostas. Os debates serão facilitados por Domingos Armani, sociólogo e mestre em Ciência Política (ambos pela UFRGS), com mais de 20 anos de experiência como consultor em processos de qualificação e fortalecimento das OSCs; e contará com participação de Mauri Cruz, advogado socioambiental com especialização em direitos humanos e diretor-executivo da Abong.
Estão disponíveis 15 vagas, sendo 3 para cada uma das regiões do Brasil. Destas, 10 vagas são para organizações associadas à Abong e 5 para parceiras/os estratégicas/os da Abong e correquerentes do Projeto. O encontro é dirigido para pessoas que atuam diretamente com a articulação e capacitação de Organizações da Sociedade Civil (OSC) no tema da mobilização de recursos.
O processo de seleção levará em conta critérios e condições como representatividade regional; diversidade nas temáticas de atuação das OSCs; diversidade de raça, gênero e idade dos participantes, entre outros (veja o convite completo). O resultado do processo seletivo será divulgado a todos/as os/as inscritos/as até o dia 18 de outubro de 2018.
Os custos com passagens, hospedagem e alimentação durante os dias do evento serão viabilizados pelo Projeto “Sociedade civil construindo a resistência democrática”.
Para se inscrever, clique aqui. Para mais informações, acesse o convite oficial.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
Minha história com a CESE poderia ser traduzida em uma palavra: COMUNHÃO! A CESE é uma Família. Repito: uma Família! Nos dois mandatos que estive como presidente da CESE pude experimentar a vivência fraterna e gostosa de uma equipe tão diversificada em saberes, experiências de fé, histórias de vida, e tão unida pela harmonia criada pelo Espírito de Deus e pelo único desejo de SERVIR aos mais pobres e vulneráveis na conquista e defesa dos seus direitos fundamentais. Louvado seja Deus pelos 50 anos de COMUNHÃO e SERVIÇO da CESE! Gratidão por tudo e para sempre!
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
A CESE não está com a gente só subsidiando, mas estimulando e fortalecendo. São cinquenta anos possibilitando que as ditas minorias gritem; intervindo realmente para que a gente transforme esse país em um lugar mais igualitário e fraterno, em que a gente possa viver como nos quilombos: comunidades circulares, que cabe todo mundo, respirando liberdade e esperança. Parabéns, CESE. Axé e luz para nós!
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
Conheço a CESE desde 1990, através da Federação de Órgãos para Assistência Social (FASE) no apoio a grupos de juventude e de mulheres. Nesse sentido, foi uma organização absolutamente importante. E hoje, na função de diretor do Programa País da Heks no Brasil, poder apoiar os projetos da CESE é uma satisfação muito grande e um investimento que tenho certeza que é um dos melhores.
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.