A CESE foi pioneira na priorização do apoio a pequenos projetos, de caráter pontual, que favorece os movimentos populares em momentos estratégicos de sua organização, possibilita à comunidade ter governabilidade nos processos de planejamento e realização de suas atividades e incentiva a busca de autonomia. O mesmo ocorre com os apoios oferecidos às ações diaconais das Igrejas.
O Programa de Pequenos Projetos apoia iniciativas de organizações populares, rurais e urbanas, representativas de diversos segmentos que compõem a sociedade brasileira, a exemplo de populações indígenas, quilombolas e outras populações negras, comunidades tradicionais, agricultores(as) familiares, sem-terra, atingidos por grandes projetos, mulheres, jovens etc.
Notícias relacionadas
Projeto Prevê Reabertura Dos Limites De Terra Indígena Shawãdawa Do Acre
O Instituto Catitu com o povo Shawãdawa do Acre, através do apoio do Programa de Pequenos Projetos da CESE, executou projeto com o objetivo da reabertura dos limites da terra indígena Arara. A terra é demarcada, mas enfrenta ameaças como invasões e desinformação entre...
Mulheres do Campo e Cidade em defesa dos territórios e pelo Bem Viver
Mobilizar, formar e articular são ações que unem diversas mulheres de grupos populares para a realização do Acampamento Baiano das Mulheres do Campo e da Cidade, em Salvador (BA). Este evento simboliza um momento significativo de diálogo e construção coletiva, que...
Memorial Indígena Xakriabá: Memória Viva Huminixã
Um espaço de resistência e valorização da história, cultura e tradições do povo Xakriabá Espaços memoriais são fundamentais para a preservação da identidade cultural e histórica dos povos. Eles funcionam como guardiões de saberes ancestrais, lutas, conquistas e...
Ver todas as notícias
Depoimentos
Edcleide da Rocha Silva
Nossas bases ficaram ilhadas, perdendo a produção camponesa, enquanto as pessoas da periferia mal tinham onde se abrigar, quanto mais o que comer”. Foi nesse momento que a coordenação estadual do movimento passou a pedir apoio às diferentes organizações para empreender ações emergenciais de solidariedade. De caráter emergencial, o projeto ‘’Da Lama ao Florescer’’ foi avaliado e aprovado pela CESE. E foi dessa forma que aconteceu a parceria, uma fortaleza da trilogia de Organização, Formação e Luta.
Aline Carneiro
As mulheres que têm desempenhado um papel fundamental nas articulações para defesa de direitos, sobretudo no que se refere à alimentação, saúde e educação. O apoio da CESE representa o reconhecimento da importância desse trabalho em um contexto de aumento de violações dos direitos humanos e ataque às liberdades democráticas’
Roque Renato Pattussi
A CESE foi a primeira instituição que diante da Pandemia se preocupou com os imigrantes e refugiados/as. Fez contato conosco para saber o que estava se passando com eles/as naquele momento, pediu um relatório e buscou apoio para dar esperança de que juntos/as iríamos superar este momento. Este olhar sensível levou o CAMI a presentear muitas famílias com alimentos, mas, não somente com comida, e sim, com esperança.
Haroldo Heleno
Agradecemos a doação de 250 cestas básicas nesse período em que o povo Tupinambá estava passando por um momento extremamente difícil. Além, disso beneficiou a comunidade de Barretá do Povo Pataxó Hã-Hã-Hãe. Não só respondeu a uma necessidade alimentar do povo, mas também serviu como estímulo para retomada de processos produtivos.
Leomárcio Araújo
Além de garantir a distribuição de uma cesta, o “Mutirão Contra a Fome” também fortaleceu as famílias camponesas, que puderam comercializar seus produtos a preço justo. A parceria com a CESE através do Programa de Pequenos Projetos criou as condições para garantir que o alimento saudável, produzido por camponeses e camponesas, pudesse chegar às mesas de quem mais precisa neste momento de crise.
Marizélia Carlos Lopes
A CESE, que nos apoia há mais de uma década, e conhece nossa luta, é quem nos encoraja a articular, com outras comunidades quilombolas, a regularização do Território das Comunidades Tradicionais Pesqueiras e a resistir e denunciar todas as situações de injustiça que passamos. Tenho paixão, respeito e compromisso pelo movimento. Hoje sou outra pessoa, tenho autoestima, tenho meu papel na sociedade e na comunidade. Não dependo de uma figura masculina. Sou marisqueira, pescadora, é o que eu escolhi fazer e tenho orgulho disso
Marizelha Lopes
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Naidison Baptista
Quando ouvimos falar das lutas dos povos das águas, das florestas, do semiárido, da periferia e das mais variadas organizações, nós vemos e escutamos que a CESE está lá, ao lado, sem substituir os sujeitos das lutas. Apoiando, criando condições para que eles e elas possam fazer o seu caminho. É nesse espírito que nós, da ASA, queremos que vocês continuem. Desejamos uma vida muito longa nesse trabalho de apoio à transformação.