A CESE produz e também apoia a produção de publicações sobre temas relevantes que fortalecem nossa missão, além de conteúdos utilizados pela equipe de formação em oficinas, seminários e rodas de diálogos. Você pode acessar os conteúdos para download abaixo:
ECUMENISMO
Campanha Primavera para a Vida
Realizada desde o ano 2000, a Campanha Primavera para a Vida tem o objetivo de mobilizar recursos para as atividades da CESE em todo o país (fortalecendo os grupos populares nas suas lutas por direitos, por meio do apoio a projetos) e estreitar e ampliar a articulação com as bases das Igrejas. Todos os anos, a organização renova seu compromisso ecumênico de apoio à luta por direitos no Brasil, não só com roda de conversas e eventos, mas também por meio de subsídios que ajudam nos estudos bíblicos e encontros das igrejas.
Segue abaixo os materiais das edições de 2017 a 2024 que foram incluídos nas programações das igrejas e dos grupos locais durante o período de realização da campanha. São reflexões ajudam a entender e aprofundar as temáticas escolhidas em cada ano.
2024
Fé e Clima: Caminhos de Cuidado com a Casa Comum
Diante do agravamento da crise climática no Brasil e no mundo, a CESE lançou a publicação “Fé e Clima: Caminhos de Cuidado com a Casa Comum”. A iniciativa, que compõe o início da 24ª edição da Campanha Primavera para a Vida, reúne artigos e relatos com reflexões teológicas, políticas e sociais sobre a questão ambiental e seus impactos na vida comunitária. A publicação é gratuita e pode ser baixada abaixo:
FAZER DOWNLOAD
Subsídio Litúrgico
Como fazemos a cada ano, estamos ofertando para as Igrejas e Organizações Baseadas na Fé um subsidio teológico com reflexões sobre o tema da PPV – Fé e Clima: caminhos de cuidado com a casa comum, escrita com a colaboração de representantes das Igrejas que compõe a CESE. A publicação pode ser baixada abaixo:
FAZER DOWNLOAD2023
“Semeando boas sementes, regando a esperança”
2022
“As igrejas evangélicas na ditadura militar: dos abusos do poder à resistência cristã”
2021
“Buscar a Verdade: Um Compromisso de Fé”
2020
2019
“Águas da Resistência”
2018
“Bem-aventuradas as vidas que defendem os Direitos, a Justiça e a Paz”
2016
“Direito à Vida da Juventude”
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal do Direitos Humanos
Em 2018, quando completou seu 45ª aniversário, a CESE reeditou a publicação “Declaração Universal dos Direitos Humanos”. O livreto histórico e mais conhecido da CESE traz uma Edição Comemorativa de 70 anos da Declaração, tendo como texto-base a Declaração Universal dos Direitos Humanos e artigos do PIDESC – Pacto Internacional Sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, referenciados por textos bíblicos. Esta edição traz uma nova ilustração e conta com organizações parceiras no apoio para elaboração da publicação.
Direitos Humanos no Brasil 2014
“Direitos Humanos no Brasil 2014”, tem como objetivo relatar e analisar a situação dos direitos humanos no país. O livro, que está na 15ª edição é anualmente escrito a várias mãos, com textos de autores que atuam em movimentos e organizações sociais em busca de um mundo com justiça e equidade nas diferentes áreas abordadas, que nos fornecem um amplo panorama da atual conjuntura no Brasil. O livro serve como denúncia e também como instrumento que nos aponta caminhos a trilhar em busca de alternativas e soluções para a efetivação dos direitos humanos.
Declaração Universal do Direitos Humanos
Mártires da Floresta Amazônica
EQUIDADE RACIAL
A CESE, organização ecumênica que atua na promoção, defesa e garantia de direitos, identifica e reconhece a existência do racismo individual, institucional e estrutural na construção histórica do Estado e da sociedade brasileira e que esse racismo é gerador de injustiças contra a população negra. Movida pela missão institucional de fortalecer a luta por democracia e justiça no país, a CESE reafirma publicamente o compromisso com o antirracismo ao elaborar sua Política Institucional de Equidade Racial na qual estão definidas estratégias para a superação do racismo no âmbito da gestão e ação institucionais. Durante sua trajetória de atuação, organização produz materiais com a sistematização da experiência de diálogos e articulações realizadas sobre essa temática.
Mulheres Negras e Populares
Fortalecimento do Movimento Quilombola
Equidade Racial
Direitos Quilombolas
Identidade Negra
Racismo e Sistemas Agroalimentares
Aqui, nesta sistematização, trazemos um pouco do registro das reflexões e aprendizados compartilhados durante a vivência dos encontros, diálogos e trocas com organizações, movimentos e povos do Cerrado do nosso Brasil. Estas atividades foram realizadas nesses últimos dois anos ( 2021 e 2022) com o apoio do Instituto Ibirapitanga, através da iniciativa de Enfrentamento ao Racismo e Defesa dos Sistemas Agroalimentares. Este apoio possibilitou à CESE realizar atividades de formação, de modo virtual e presencial, além de suporte financeiro para projetos de diversos estados do Cerrado.
INCIDÊNCIA PÚBLICA DE ARTICULAÇÃO E REDES
Através da sua atuação, a CESE visa fortalecer a capacidade de intervenção de redes nos processos de formulação, execução e controle das políticas públicas; contribuir com processos de ação em rede das organizações sociais; e estimular a produção e a difusão de conhecimentos socialmente úteis a partir da sistematização das experiências. Segue sistematização do Programa de Apoio Estratégico (PAE), já finalizado, permitiu o apoio a 17 redes e articulações:
“Tecendo as Redes da Democracia – Sistematização do PAE”
DIREITO A TERRA, ÁGUA E TERRITÓRIO
A CESE tem assumido historicamente o compromisso com uma diversidade de lutas das populações que vivem no campo por terra, território e pela água, compreendendo a indissociabilidade entre elas. Destaca-se o apoio às lutas de resistência aos grandes projetos que afetam os territórios e o meio ambiente onde vivem populações camponesas e populações tradicionais, a exemplo das monoculturas ligadas ao agronegócio, mineradoras, barragens, pesca industrial, turismo, portos, ferrovias, madeireiras. Dessa forma, a CESE publica textos e artigos nesse campo.
As Mulheres do Cerrado
Esta publicação é resultado de um processo de diálogo e formação envolvendo mulheres de 25 organizações que atuam no Cerrado brasileiro, no âmbito da parceria entre CESE e HEKS-EPER.
Percepção das Comunidades Tracionais sobre Mudanças Climáticas
regularização e gestão
Esta cartilha foi desenvolvida com a ideia de contribuir com as organizações indígenas apoiadas pela CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço, no âmbito da parceira com a COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, no projeto “Fortalecimento Institucional de Organizações Indígenas”, apoiado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS ) e pela Fundação Ford.
O objetivo desta iniciativa foi de contribuir para o fortalecimento das organizações indígenas, em especial as de base da COIAB, para que possam realizar suas lutas por direitos e para celebrar contratos, receber e fazer gestão direta e autônoma de recursos financeiros voltados para a gestão territorial e ambiental de suas terras.
Sistematização do Processo de Fortalecimento de Organizações Indígenas
Os movimentos sociais e populares passam por renovação constante e assim também acontece no movimento indígena. Muitas vezes, a memória do que se viveu só fica acumulada nas organizações ou no movimento de forma oral, na lembrança
de quem viveu aqueles momentos. Por isso, é importante ter o registro e a sistematização das experiências, para gerar aprendizados e para auxiliar as organizações e o movimento a reavivarem e manterem sua memória. Internalizar as
experiências vividas e seus aprendizados e transformar a prática em objeto de conhecimento é um grande desafio para todas as pessoas e organizações envolvidas.É por isso que a CESE propôs esta sistematização da experiência do processo de fortalecimento das organizações indígenas, uma iniciativa inovadora realizada em estreita parceria com a COIAB.
DIREITO À CIDADE
A CESE entende as cidades como espaço de contradições e disputas, com a imposição de um modelo privatista que aprofunda a segregação socioespacial e racial, a partir de alianças entre poderes públicos e setores do mercado. Em sintonia com os movimentos urbanos, a organização abraça uma concepção ampla de Direito à Cidade, tornando uma Política Referencial de apoio a projetos não apenas para ter acesso a serviços, mas como o direito de renovar e transformar as cidades. Nesse sentido, a CESE publica textos e artigos nesse campo.
Direito à Cidade
Direito Achado na Rua
Obra organizada pelo Grupo de Pesquisa O Direito Achado na Rua da Universidade de Brasília (Unb) e pelo Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU). A contribuição da CESE compõe o capítulo 22 do livro, em texto intitulado “A cidade como espaço de lutas por direitos: a Política Referencial de Direito à Cidade da CESE em sua atuação junto aos movimentos sociais”. Elaborado a partir dos acúmulos coletivos da instituição e da sua Política Referencial, foi atualizado e permeado pela conjuntura sociopolítica de intensos retrocessos democráticos, bem como por diálogos realizados com representantes de movimentos sociais e organizações parceiras.
Identidade na Diversidade
Nossas lutas, nossos jeitos de lutar: experiências de organizações de mulheres do Nordeste na defesa de direitos e da democracia
Esta publicação traz, de perto, um pequeno recorte da atuação de organizações de mulheres do Nordeste, revelando potências, mas também lacunas e fragilidades. A publicação inclui um mapeamento que envolveu 61 organizações e experiências de atuação em três eixos centrais no Programa Doar para Transformar (Giving for Change), iniciativa apoiada pelo Ministério das Relações Exteriores dos Países Baixos.
Cá entre nós: Experiências de juventudes do Nordeste na luta por direitos
Nesta obra, temos a chance de olhar de perto um pequeno recorte da atuação, das conquistas e dos desafios das juventudes, do campo e da cidade, de diferentes territórios do Nordeste. O texto traz um registro das reflexões e aprendizados, de 15 organizações, compartilhados durante Encontro “Cá entre Nós: diálogos com juventudes do Nordeste na defesa de direitos”, realizado em 2023 na cidade de Salvador-Bahia. A publicação conta com apoio de DKA Áustria Dreikönigsaktion – Hilfswerk der Katholischen Jungschar) e com a colaboração da agência Pão para o Mundo (Brot für die Wel).
MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
Guia de Mobilização de Recursos
Mobilização de Recursos Locais: o Desafio da Sustentabilidade
A contribuição do Programa Ação para CriançasEssa obra apresenta a sistematização de sete anos do Programa Ação para Crianças na CESE. São experiências, formas criativas e diversificadas que ajudaram a organização ampliar suas capacidades de mobilizar recursos nacionais, melhorar sua visibilidade institucional, promover a sustentabilidade e garantir a defesa de direitos através da Metodologia Dupla Participação.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Diálogos sobre Cooperação Filantropia para Defesa de Direitos e Desenvolvimento.
Esta publicação conjunta da CESE e do PAD – Processo de Articulação e Diálogo Internacional é resultado da sistematização das reflexões realizadas durante uma roda de diálogo promovida pela CESE, que aconteceu de forma virtual nos dias 07 e 14 de julho de 2021, contando com o PAD na mediação de uma das mesas de debate. As reflexões visam colaborar para aprofundar a compreensão sobre o apoio e parcerias para o desenvolvimento, no campo das organizações de defesa de direitos, num cenário de crises econômica e sanitária e de crescimento da filantropia no Brasil.
40 Anos da CESE
Ecumenismo e Cidadania - A trajetória da Coordenadoria Ecumênica de Serviço - CESE 40 Anos
Naquele 13 de junho de 1973, quando nascia a CESE, conjugavam-se duas forças, dois sentimentos que até hoje permanecem: o compromisso com as lutas do povo brasileiro pela cidadania, e o desejo – sob a inspiração do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) – de construir uma organização ecumênica de serviço. A CESE, ao ingressar no cenário nacional, em pleno regime militar, superava três grandes preconceitos: desafiar as igrejas evangélicas históricas a voltar sua atenção e prioridade para a região mais pobre do País – o Nordeste; definir-se por pequenos projetos voltados para o desenvolvimento comunitário autônomo como peça central de sua política de apoio; estreitar o diálogo com a Igreja Católica para uma experiência em comum.