POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E REFERENCIAIS
As Políticas Referenciais orientam a atuação da CESE diante de um cenário de retrocessos democráticos, enfraquecimento de políticas públicas, criminalização de movimentos sociais e ameaças a defensores de direitos humanos.
DIREITO À TERRA,
ÁGUA E TERRITÓRIO
A CESE apoia a luta por terra e água no campo e na cidade. Defende a reforma agrária, a demarcação de territórios tradicionais, o acesso à terra urbana, a justiça socioambiental, o uso sustentável da biodiversidade e o enfrentamento ao agronegócio e à mineração predatória.
DIREITO À IDENTIDADE
NA DIVERSIDADE
A CESE valoriza a diversidade como base da dignidade humana. Reconhece as desigualdades geradas por raça, gênero, etnia e classe e apoia coletivos que lutam contra opressões históricas. Valoriza o ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a liberdade de crença.
DIREITO À CIDADE
A CESE defende cidades mais justas, combatendo a segregação e a lógica privatista.
Apoia o direito à moradia, mobilidade, saúde, educação e participação popular na gestão urbana, em diálogo com os movimentos sociais.
DIREITO A
TRABALHO E RENDA
A CESE busca alternativas ao modelo neoliberal, promovendo condições dignas de vida e trabalho. Apoia iniciativas como economia solidária, agricultura familiar, agroecologia e organização de setores populares.
POLÍTICAS
INSTITUCIONAIS
As Políticas Institucionais são prioridades que atravessam toda a ação estratégica da CESE, articulando dimensões de gênero, étnico-racial e ambiental com a formação e a comunicação como práticas fundamentais para a organização popular e a defesa de direitos.
A CESE reconhece as desigualdades de gênero, especialmente contra mulheres negras e indígenas. Adota uma perspectiva feminista em suas ações, relações internas e com parceiros, promovendo a igualdade de gênero na gestão, comunicação, projetos, articulação e formação. Apoia a produção teológica feminista como forma de afirmação da dignidade das mulheres. Conheça mais aqui
A CESE reconhece o racismo estrutural como pilar das desigualdades no Brasil. Reafirma seu compromisso com a luta antirracista por meio de estratégias que envolvem gestão, comunicação, projetos, articulação e formação, buscando promover justiça e garantir os direitos da população negra. Conheça mais aqui
A formação é vista como espaço de construção coletiva, com base na história da CESE, na Educação Popular e na perspectiva ecumênica. Visa fortalecer os movimentos sociais, aproximar a equipe das realidades locais e ampliar a análise sobre os contextos de atuação. Conheça mais aqui.
A comunicação é estratégica para dar visibilidade às lutas populares e defender os direitos humanos. Atua para enfrentar a criminalização dos movimentos, sensibilizar igrejas e organizações, e divulgar conteúdos voltados à promoção de direitos, com produção própria, eventos, campanhas e articulação com comunicadores/as populares. Conheça mais aqui.
A CESE denuncia a desigualdade socioambiental e climática, especialmente em regiões mais vulnerabilizadas. Reconhece o racismo ambiental e apoia formas de vida e resistência que se contrapõem ao modelo extrativista, valorizando visões integradas de cuidado com os territórios e a natureza, inclusive nos ambientes urbanos. Conheça mais aqui.
A CESE valoriza a privacidade como direito humano. Adequou suas práticas à LGPD e estabeleceu diretrizes para proteger os dados e informações da organização, sua equipe e comunidades, assegurando integridade e segurança nas atividades institucionais. Conheça mais aqui.
A CESE assume o compromisso de proteger crianças e adolescentes contra qualquer forma de dano ou abuso, estabelecendo normas éticas e procedimentos institucionais para garantir segurança nas relações e ações que envolvem esse público. Conheça mais aqui.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.
A CESE completa 50 anos de testemunho de fé ativa no amor, faz jus ao seu nome. Desde o início, se colocou em defesa dos direitos humanos, denunciou atos de violência e de tortura, participou da discussão de grandes temas nacionais, apoiou movimentos sociais de libertação. Parabéns pela atuação profética, em prol da unidade e da cidadania. Que Deus continue a fazer da CESE uma benção para muitos.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
DOE PARA UM
PROJETO
Faça uma doação
A partir de hoje você receberá no e-mail cadastrado todas as notícias relacionadas a CESE.