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CESE participa de encontro internacional com parceiros/as do programa Change the Game Academy
26 de maio de 2021
A CESE participou, na manhã desta terça-feira (25), do Encontro Internacional do Grupo de Trabalho de Marketing do Change the Game Academy. O encontro, promovido pela Fundação Wilde Ganzen, foi um momento dedicado à partilha de experiências sobre a divulgação da marca do programa CtGa em que membros de cada organização parceira ao redor do mundo expuseram alguns casos de sucesso de campanhas feitas por elas nas redes sociais e falaram sobre suas estratégias de comunicação e marketing.
A CESE apresentou como exemplo uma campanha realizada em 2020 com uma série de vídeos com dicas de como mobilizar recursos em tempos de pandemia – todos legendados em inglês e espanhol. A iniciativa foi inspirada nos novos conteúdos que foram disponibilizados no Portal Virando o Jogo – através do módulo Navegando Covid-19 – e teve como objetivo orientar as organizações sobre como enfrentar o período de crise gerado pela pandemia.
Os vídeos trazem dicas como: manter as redes sociais das organizações atualizadas; buscar ser sempre transparente em suas prestações de conta, como uma forma de passar confiança; convidar pessoas famosas para falar sobre suas campanhas, como uma forma de chamar mais atenção; dentre outras sugestões.
A CESE também abordou a sua iniciativa de fortalecimento de 45 campanhas de arrecadação de recursos, alimentos e itens de higiene para organizações de base, fragilizadas pela pandemia, como uma forma de dar mais visibilidade às suas iniciativas. As campanhas foram divulgadas nos canais da CESE – WebSite, Redes Sociais e Canal do Youtube. No caso do Facebook, posts também foram impulsionados.
O encontro também foi o pontapé inicial para a discussão acerca da criação de um plano de comunicação e marketing global para o programa e outro para cada organização, mais conectados às suas realidades, mas dialogando entre si.
“Nosso ponto no horizonte é criar planos de comunicação e marketing. Um plano que sirva de guarda-chuva aos planos de cada país considerando o contexto e públicos locais. Este grupo serve para nos ajudar a construir algo mais organizado e correlacionado”, afirmou Robert Wiggers, Diretor Adjunto da Wilde Ganzen Foundation, durante o encontro.
Também foram discutidos quais serão os próximos passos do grupo de trabalho, quando serão os próximos encontros, quais serão seus temas centrais, o que cada organização deve ter em mente a partir de agora, entre outros.
O encontro foi dividido em dois momentos: um para os países do leste global, outro para os do Oeste. Também estiveram presentes Corine Aartman, coordenadora do programa, outros membros de WG e representantes de outras 4 organizações: ABF – Association Burkinabè de Fundraising; KCDF – Kenya Community Development Foundation; UNNGOF – Uganda National NGO Forum; e Rhiza Babuyile.
Portal Virando o Jogo
O portal, que possui cursos on-line e gratuitos, faz parte do Programa Virando o Jogo, desenvolvido com base em um trabalho apoiado de 2007 a 2015 pela Fundação Wilde Ganzen, em que foram formadas, em modalidade presencial, mais de 900 organizações do Brasil, Índia, Quênia e África do Sul. No Brasil, a iniciativa foi implementada pela CESE com o apoio da agência holandesa.
O Programa Virando o Jogo encontra-se presente na América do Sul e Central (Brasil e Guatemala, respectivamente), África (África do Sul, Quênia, Tanzânia, Burkina Faso, Mali, Gana, Benin, Uganda) e na Ásia (Índia, Nepal e Bangladesh).
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Minha história com a CESE poderia ser traduzida em uma palavra: COMUNHÃO! A CESE é uma Família. Repito: uma Família! Nos dois mandatos que estive como presidente da CESE pude experimentar a vivência fraterna e gostosa de uma equipe tão diversificada em saberes, experiências de fé, histórias de vida, e tão unida pela harmonia criada pelo Espírito de Deus e pelo único desejo de SERVIR aos mais pobres e vulneráveis na conquista e defesa dos seus direitos fundamentais. Louvado seja Deus pelos 50 anos de COMUNHÃO e SERVIÇO da CESE! Gratidão por tudo e para sempre!
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A CESE não está com a gente só subsidiando, mas estimulando e fortalecendo. São cinquenta anos possibilitando que as ditas minorias gritem; intervindo realmente para que a gente transforme esse país em um lugar mais igualitário e fraterno, em que a gente possa viver como nos quilombos: comunidades circulares, que cabe todo mundo, respirando liberdade e esperança. Parabéns, CESE. Axé e luz para nós!
Há muito a celebrar e agradecer! Nestes anos todos, a CESE tem sido uma parceira importantíssima dos movimentos e organizações populares e pastorais sociais. Em muitos casos, o seu apoio foi e é decisivo para a luta, para a vitória da vida. Faz as exigências necessárias para os projetos, mas não as burocratiza nem as excede. O espírito solidário e acolhedor de seus agentes e funcionários faz a diferença. O testemunho de verdadeiro ecumenismo é uma das suas marcas mais relevantes! Parabéns a todos e todas que fazem a CESE! Vida longa!
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
Há vários anos a CESE vem apoiando iniciativas nas comunidades quilombolas do Pará. A organização trouxe o empoderamento por meio da capacitação e formação para juventude quilombola; tem fortalecido também o empreendedorismo e agricultura familiar. Com o apoio da CESE e os cursos oferecidos na área de incidência política conseguimos realizar atividades que visibilizem o protagonismo das mulheres quilombolas. Tudo isso é muito importante para a garantia e a nossa permanência no território.
Conheço a CESE desde 1990, através da Federação de Órgãos para Assistência Social (FASE) no apoio a grupos de juventude e de mulheres. Nesse sentido, foi uma organização absolutamente importante. E hoje, na função de diretor do Programa País da Heks no Brasil, poder apoiar os projetos da CESE é uma satisfação muito grande e um investimento que tenho certeza que é um dos melhores.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.