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Margaridas do campo, da floresta e das águas, para celebrar os 20 ANOS DE MARCHA DAS MARGARIDAS realizarão um ATO COMEMORATIVO no dia 12 de agosto, dia da Morte de Margarida Maria Alves, que foi assassinada por enfrentar os barões do açúcar em Alagoas na década de 90.

 O ato será virtual, às 14 horas, transmitido no Facebook, YouTube e Portal da Contag

Sobre Margarida Alves:

Margarida Alves foi uma sindicalista e defensora dos direitos humanos e uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país. Seu nome e sua história de luta inspiraram a #MarchaDasMargaridas, que foi criada em 2000. Durante o período em que esteve à frente do sindicato local de sua cidade, foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho regional, tendo sido a primeira mulher a lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba durante a ditadura militar.

Postumamente, recebeu o Prêmio Pax Christi Internacional em 1988. Todos os anos, na semana que antecede o dia 12 de agosto, na cidade de Alagoa Grande, a população traz à tona a memória da sindicalista, que foi a precursora feminina na Paraíba na defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no campo.

#MargaridaMariaAlves foi assassinada no dia 12 de agosto de 1983, na época com 40 anos. Fazendeiros da região encomendaram sua morte. O crime teve grande repercussão nacional e internacional, chegou a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. A casa simples em que ela morava foi comprada pela Prefeitura Municipal de Alagoa Grande e virou museu em 26 de agosto de 2001. Na fachada do local está escrito sua frase mais famosa, que virou símbolo da luta sindical no Brasil: “Da luta não fujo. É melhor morrer na luta do que morrer de fome.” 

Foto: Acervo CONTAG