Seminário Internacional Preparatório – FSM2018
16 de outubro de 2017

Seminário Internacional FSM – Prévia de importantes debates que ocorrerão no Fórum Social Mundial em 2018, o Coletivo Facilitador do Fórum Social Mundial (FSM) realizará, dias 17 e 18 de outubro, um Seminário Internacional preparatório integrando a programação geral do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
No Seminário Internacional FSM, o debate sobre a integração latino-americana e dos povos da África, com participantes do Brasil, Marrocos e Saara Ocidental, abrirá uma série de sete mesas que tratarão das lutas dos povos por suas terras e territórios, justiça ambiental, comunicação e democracia, intolerâncias, racismo e xenofobias, revolução dos gêneros, mundo do trabalho, arte e cultura frente ao avanço do conservadorismo. Com isso, os movimentos e organizações sociais que hoje se articulam para resistir e reverter retrocessos colocarão suas agendas no centro das discussões com ativistas, comunidade acadêmica e o público em geral. De acordo com Damien Hazard, membro do Conselho Internacional do FSM, as organizações integrantes do Fórum trarão para o encontro debates e questões sobre problemas que circundam todo o mundo.
Resistir é Criar, Resistir é Transformar – lema da edição 2018, expressa o espírito da programação de aliar a análise crítica da conjuntura com a busca de estratégias comuns e alternativas para Um Outro Mundo Possível – lema histórico do Fórum.
Seminário Internacional FSM
O quê: Seminário Preparatório do Fórum Social Mundial 2018
Data: 15 a 19/10/2017
Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Salvador, Bahia
Dia 15/10/2017 (domingo)
9h: Reunião do Conselho Internacional do FSM
15h: Oficina de Metodologia
Local: Reitoria da UFBA (Rua Padre Feijó, s/n, Canela, Salvador/BA)
Dia 16/10/2017 (segunda-feira)
9h: Reunião do Conselho Internacional do FSM
15h: Lançamento oficial do FSM 2018
Local: Reitoria da UFBA (Rua Padre Feijó, s/n, Canela, Salvador/BA)
Dias 17 e 18 de 2017 (terça e quarta-feira)
8h30 às 22h: Seminário Internacional do FSM 2018.
Local: Universidade Federal da Bahia, Campus de Ondina (Av. Adhemar de Barros, s/n, Ondina, Salvador/BA)
MAIS INFORMAÇÕES NO SITE FSM2018.ORG
INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Ana Paula de La Orden – 71 99277.1624
Glenda Lima – 71 98723.5841
E-mail: comunicacao@fsm2018.org
Confira releases e comunicados à imprensa
https://fsm2018.org/pb/seminario-internacional-fsm/
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VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Parabéns à CESE pela resistência, pela forte ancestralidade, pelo fortalecimento e proteção aos povos quilombolas. Onde a política pública não chega, a CESE chega para amenizar os impactos e viabilizar a permanência das pessoas, das comunidades. Que isso seja cada vez mais potente, mais presente e que a gente encontre, junto à CESE, cada vez mais motivos para resistir e esperançar.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
A CESE não está com a gente só subsidiando, mas estimulando e fortalecendo. São cinquenta anos possibilitando que as ditas minorias gritem; intervindo realmente para que a gente transforme esse país em um lugar mais igualitário e fraterno, em que a gente possa viver como nos quilombos: comunidades circulares, que cabe todo mundo, respirando liberdade e esperança. Parabéns, CESE. Axé e luz para nós!
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
Há muito a celebrar e agradecer! Nestes anos todos, a CESE tem sido uma parceira importantíssima dos movimentos e organizações populares e pastorais sociais. Em muitos casos, o seu apoio foi e é decisivo para a luta, para a vitória da vida. Faz as exigências necessárias para os projetos, mas não as burocratiza nem as excede. O espírito solidário e acolhedor de seus agentes e funcionários faz a diferença. O testemunho de verdadeiro ecumenismo é uma das suas marcas mais relevantes! Parabéns a todos e todas que fazem a CESE! Vida longa!
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
A luta antirracista é o grande mote das nossas ações que tem um dos principais objetivos o enfrentamento ao racismo religioso e a violência, que tem sido crescente no estado do Maranhão. Por tanto, a parceria com a CESE nos proporciona a construção de estratégias políticas e de ações em redes, nos apoia na articulação com parcerias que de fato promovam incidência nas políticas públicas, proposições institucionais de enfrentamento a esse racismo religioso que tem gerado muita violência. A CESE nos desafia na superação do racismo institucional, como o grande vetor de inviabilização e da violência contra as religiões de matrizes africanas.