Associadas da Abong Bahia e Sergipe afinam estratégias de atuação em Salvador
23 de julho de 2019

As associadas da Abong Bahia e Sergipe se reuniram nesta terça (23) para articulação e definição de assuntos estratégicos do coletivo de organizações. Entre os principais pontos de discussão, destacam-se: socialização do Seminário e Assembleia Abong 2019; revisão coletiva do plano de ação da ABONG BA/SE; e construção da agenda do segundo semestre deste ano.
Também fizeram parte da pauta as contribuições do Regional BA/SE para a reunião do Conselho Diretor, que acontecerá em agosto (levando em conta os principais desafios das organizações da sociedade civil e as prioridades da Abong Nacional para os próximos anos).
As associadas ainda refletiram sobre a importância de uma formação sobre o direito à comunicação e segurança digital e sobre o Bem Viver e os novos paradigmas, antecedendo o próximo encontro da regional (novembro de 2019/ em Sergipe).



Estiveram presentes no encontro em torno de 20 representantes das organizações abaixo:
- Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (BA)
- Avante – Educação e Mobilização Social (BA)
- FASE – Federação dos Órgãos para Assistência Social e Educacional (BA)
- Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (BA)
- Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental (BA)
- Instituto Braços – Centro de Defesa dos Direitos Humanos em Sergipe (SE)
- Movimento de Organização Comunitária – MOC (BA)
- Odara – Instituto da Mulher Negra (BA);
- Sociedade de Apoio Socioambientalista e Cultural (SE)
- Centro Dom José Brandão de Castro (SE)
- Coordenadoria Ecumênica de Serviço (BA)
- Cipó Comunicação Interativa (BA)
- Elo – Ligação e Organização (BA)
- Fundação Terra Mirim – Centro de Luz (BA)
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Quero muito agradecer pela parceria, pelo seu histórico de luta com os povos indígenas. Durante todo o tempo que fui coordenadora executiva da APIB e representante da COIAB e da Amazônia brasileira, nós tivemos o apoio da CESE para realizar nossas manifestações, nosso Acampamento Terra Livre, para as assembleias locais e regionais. Tudo isso foi muito importante para fortalecer o nosso protagonismo e movimento indígena do Brasil. Deixo meus parabéns pelos 50 anos e seguimos em luta.
Ao longo desses 50 anos, fomos presenteadas pela presença da CESE em nossas comunidades. Nós somos testemunhas do quanto ela tem de companheirismo e solidariedade investidos em nossos territórios. E isso tem sido fundamental para que continuemos em luta e em defesa do nosso povo.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Parabéns à CESE pela resistência, pela forte ancestralidade, pelo fortalecimento e proteção aos povos quilombolas. Onde a política pública não chega, a CESE chega para amenizar os impactos e viabilizar a permanência das pessoas, das comunidades. Que isso seja cada vez mais potente, mais presente e que a gente encontre, junto à CESE, cada vez mais motivos para resistir e esperançar.
Viva os 50 anos da CESE. Viva o ecumenismo que a organização traz para frente e esse diálogo intereclesial. É um momento muito especial porque a CESE defende direitos e traz o sujeito para maior visibilidade.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.