Ouça os podcasts da CESE!
26 de fevereiro de 2024
A comunicação estratégica vem se tornando cada vez mais importante na luta dos movimentos populares, nas disputas de narrativas. Desde o ano passado, a CESE se soma a esse campo através da produção de podcasts em parceria com veículos jornalísticos como o Le Monde Diplomatique Brasil e o Brasil de Fato Foram três séries produzidas.
Conheça um pouco dessas produções!
Você pode ouvir todos os podcasts produzidos pela CESE aqui!
Confira algumas produções abaixo:

Nesta série especial do podcast Guilhotina, produzida em parceria com o Jornal Le Monde Diplomatique Brasil, nosso foco é a Amazônia e o protagonismo dos povos e comunidades tradicionais no enfrentamento às mudanças climáticas, por meio da ótica dos seus direitos territoriais. Através das narrativas dessas comunidades, iremos contar como os seus modos de vida desempenham um papel fundamental na resolução da crise climática e na manutenção das florestas em pé, dos campos, das águas e dos territórios cheios de vida. Colocando em destaque a preservação dos direitos territoriais dessas populações, vamos conhecer a contribuição dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, das mulheres, dos extrativistas e de outras populações tradicionais para a conservação da Amazônia.

Nesta série especial, produzida em parceria com o Jornal Le Monde Diplomatique Brasil, mostramos o papel desempenhado por povos e comunidades tradicionais do Cerrado no combate às mudanças climáticas sob a perspectiva dos direitos territoriais. Por meio das narrativas das comunidades, vamos mostrar como seus modos de vida são fundamentais para superar a crise climática, dando ênfase à importância de povos indígenas, comunidades quilombolas, mulheres, extrativistas e outras populações tradicionais terem seus direitos territoriais garantidos.

Esta é uma produção do jornal Brasil de Fato em parceria com a CESE. A série aborda a luta dos movimentos no passado e no presente para mostrar que os direitos conquistados até aqui não vieram de graça e as disputas continuam até hoje.
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
A luta antirracista é o grande mote das nossas ações que tem um dos principais objetivos o enfrentamento ao racismo religioso e a violência, que tem sido crescente no estado do Maranhão. Por tanto, a parceria com a CESE nos proporciona a construção de estratégias políticas e de ações em redes, nos apoia na articulação com parcerias que de fato promovam incidência nas políticas públicas, proposições institucionais de enfrentamento a esse racismo religioso que tem gerado muita violência. A CESE nos desafia na superação do racismo institucional, como o grande vetor de inviabilização e da violência contra as religiões de matrizes africanas.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
Minha história com a CESE poderia ser traduzida em uma palavra: COMUNHÃO! A CESE é uma Família. Repito: uma Família! Nos dois mandatos que estive como presidente da CESE pude experimentar a vivência fraterna e gostosa de uma equipe tão diversificada em saberes, experiências de fé, histórias de vida, e tão unida pela harmonia criada pelo Espírito de Deus e pelo único desejo de SERVIR aos mais pobres e vulneráveis na conquista e defesa dos seus direitos fundamentais. Louvado seja Deus pelos 50 anos de COMUNHÃO e SERVIÇO da CESE! Gratidão por tudo e para sempre!
Há vários anos a CESE vem apoiando iniciativas nas comunidades quilombolas do Pará. A organização trouxe o empoderamento por meio da capacitação e formação para juventude quilombola; tem fortalecido também o empreendedorismo e agricultura familiar. Com o apoio da CESE e os cursos oferecidos na área de incidência política conseguimos realizar atividades que visibilizem o protagonismo das mulheres quilombolas. Tudo isso é muito importante para a garantia e a nossa permanência no território.
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.
A gente tem uma associação do meu povo, Karipuna, na Terra Indígena Uaçá. Por muito tempo a nossa organização ficou inadimplente, sem poder atuar com nosso povo. Mas, conseguimos acessar o recurso da CESE para fortalecer organização indígena e estruturar a associação e reorganizá-la. Hoje orgulhosamente e muito emocionada digo que fazemos a Assembleia do Povo Karipuna realizada por nós indígenas, gerindo nosso próprio recurso. Atualmente temos uma diretoria toda indígena, conseguimos captar recursos e acessar outros projetos. E isso tudo só foi possível por causa da parceria com a CESE.
A família CESE também faz parte do movimento indígena. Compartilhamos das mesmas dores e alegrias, mas principalmente de uma mesma missão. É por um causa que estamos aqui. Fico muito feliz de poder compartilhar dessa emoção de conhecer essa equipe. Que venham mais 50 anos, mais pessoas comprometidas com esse espírito de igualdade, amor e fraternidade.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.