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Último episódio no Rastro da Lutas aborda a trajetória das mulheres na defesa da democracia e dos direitos no Brasil
19 de janeiro de 2024

Após dez episódios de reflexões sobre a caminhada dos movimentos populares na defesa de direitos, a série no Rastro da Lutas fecha a primeira temporada com 11º podcast. Desta vez o tema é sobre a participação das mulheres na construção da democracia brasileira.
Para nos falar sobre essa temática convidamos Carmen Silva, militante feminista, educadora e comunicadora popular, que atua no Instituto Feminista SOS Corpo e no Fórum de Mulheres de Pernambuco, e é autora de diversos artigos e livros sobre o feminismo, dentre os quais Feminismo Popular e Lutas Antissistêmicas. Também temos a honra de receber nesse episódio Benilda Brito, que se apresenta como mulher negra, lésbica, quilombola, de axé, mãe e avó, neta da dona Benigna e filha da dona Zaira. Ela é também mestre em Gestão Social, Pedagoga, CEO da Múcua Consultoria e Assessoria Interdisciplinar. Ativista pela Educação no Fundo Malala e Movimento de Mulheres Negras N´Zinga de Minas Gerais; consultora da ONU Mulheres e Pacto Global.
No Rastro das Lutas: Movimentos populares abrindo caminhos para a democracia e direitos no Brasil é série produzida em parceria entre o Brasil de Fato e a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) com apoio do programa Doar para Transformar.
Ouça o episódio no site do Brasil de Fato: https://www.brasildefatoba.com.br/2023/12/21/no-rastro-das-lutas-mulheres-em-luta-construindo-direitos-e-democracia
VEJA O
QUE FALAM
SOBRE NÓS
Nós, do SOS Corpo, mantemos com a CESE uma parceria de longa data. Temos objetivos muito próximos, queremos fortalecer os movimentos sociais porque acreditamos que eles são sujeitos políticos de transformação. Seguiremos juntas. Um grande salve aos 50 anos. Longa vida à CESE
A CESE é a marca do ecumenismo na defesa de direitos. É serviço aos movimentos populares nas lutas por justiça. Parabéns à Diretoria e equipe da CESE pela persistência e compromisso, sempre renovado nesses cinquenta anos, de preservação da memória histórica na defesa da democracia em nosso país.
Eu acho extraordinário o trabalho da CESE, porque ela inaugurou outro tipo de ecumenismo. Não é algo que as igrejas discutem entre si, falam sobre suas doutrinas e chegam a uma convergência. A CESE faz um ecumenismo de serviço que é ecumenismo de missão, para servir aos pobres, servir seus direitos.
Somos herdeiras do legado histórico de uma organização que há 50 anos dá testemunho de uma fé comprometida com o ecumenismo e a diaconia profética. Levar adiante esta missão é compromisso que assumimos com muita responsabilidade e consciência, pois vivemos em um país onde o mutirão pela justiça, pela paz e integridade da criação ainda é uma tarefa a se realizar.
A CESE foi criada no ano mais violento da Ditadura Militar, quando se institucionalizou a tortura, se intensificaram as prisões arbitrárias, os assassinatos e os desaparecimentos de presos políticos. As igrejas tiveram a coragem de se reunir e criar uma instituição que pudesse ser um testemunho vivo da fé cristã no serviço ao povo brasileiro. Fico muito feliz que a CESE chegue aos 50 anos aperfeiçoando a sua maturidade.
Eu preciso de recursos para fazer a luta. Somos descendentes de grupos muito criativos, africanos e indígenas. Somos na maioria compostos por mulheres. E a formação em Mobilização de Recursos promovida pela CESE acaba nos dando autonomia, se assim compartilharmos dentro do nosso território.
A relação de cooperação entre a CESE e Movimento Pesqueiro é de longa data. O apoio político e financeiro torna possível chegarmos em várias comunidades pesqueiras no Brasil para que a gente se articule, faça formação política e nos organize enquanto movimento popular. Temos uma parceria de diálogos construtivos, compreensível, e queremos cada vez mais que a CESE caminhe junto conosco.
A CESE não está com a gente só subsidiando, mas estimulando e fortalecendo. São cinquenta anos possibilitando que as ditas minorias gritem; intervindo realmente para que a gente transforme esse país em um lugar mais igualitário e fraterno, em que a gente possa viver como nos quilombos: comunidades circulares, que cabe todo mundo, respirando liberdade e esperança. Parabéns, CESE. Axé e luz para nós!
A CESE completa 50 anos de testemunho de fé ativa no amor, faz jus ao seu nome. Desde o início, se colocou em defesa dos direitos humanos, denunciou atos de violência e de tortura, participou da discussão de grandes temas nacionais, apoiou movimentos sociais de libertação. Parabéns pela atuação profética, em prol da unidade e da cidadania. Que Deus continue a fazer da CESE uma benção para muitos.
Comecei a aproximação com a organização pelo interesse em aprender com fundo de pequenos projetos. Sempre tivemos na CESE uma referência importante de uma instituição que estava à frente, na vanguarda, fazendo esse tipo de apoio com os grupos, desde antes de outras iniciativas existirem. E depois tive oportunidade de participar de outras ações para discutir o cenário político e também sobre as prioridades no campo socioambiental. Sempre foi uma troca muito forte.