O texto dos Atos dos Apóstolos também mostra que ao chegar à ilha de Malta, o Apóstolo Paulo além de ser bem acolhido com uma extraordinária hospitalidade pelo povo nativo, também evangelizou a Ilha de Malta. Segundo o bispo de Ponta de Pedras, no Pará, e membro da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB, dom Teodoro Mendes Tavares, o povo de Malta recebeu a graça do Evangelho, e os próprios habitantes reconhecem até hoje que Paulo foi um instrumento de Deus, um enviado, um sinal da providência divina. “Praticando a hospitalidade com tanta gentileza, o povo Maltês recebeu sua recompensa divina”, afirma dom Teodoro.
Dom Teodoro salienta que, além dessa passagem específica dos Atos dos Apóstolos, a hospitalidade faz parte da tradição bíblica e cristã. “A prática da hospitalidade é recomendada, sobretudo, para os estranhos, órfãos, peregrinos e viúvas”. Para exemplificar, o bispo citou que no Antigo Testamento, Abraão, acolheu os mensageiros de Deus e ofereceu-lhes hospedagem. “Abraão é conhecido como modelo de pessoa que tem o coração magnânimo e hospitaleiro, uma pessoa atenta e solidária com os outros”, diz o bispo.
O fato é que sem saber, Abraão estava acolhendo o próprio Deus e por ter oferecido hospedagem aos mensageiros foi recompensado por Ele com a benção de um filho que tanto desejava. “Falando sobre a sagrada obrigação da prática da hospitalidade, o autor da carta aos hebreus recomenda que o amor fraterno permaneça, diz dom Teodoro.
Dom Teodoro salientou, ainda, que nos tempos atuais vivemos marcados por um mundo de indiferença e individualismo, e que mais do que nunca precisamos ser hospitaleiros uns com os outros com extraordinária gentileza, tratamento afável e cristão. “Há mais de um século que a SOUC é celebrada por cristãos de todas as igrejas de comunidades cristãs. Todos temos o dever de rezar pela unidade cristã, seguindo o exemplo de Jesus que rezou pela unidade de seus discípulos antes da sua Paixão e morte na Cruz”, afirma o bispo.
Dom Teodoro garante que devemos pedir para manter, reforçar e aperfeiçoar a unidade de Cristo. “A oração pela unidade cristã não se restringe a essa semana, mas deve tornar-se uma parte integrante da nossa oração divina e orante de todos os cristãos em todo o tempo e lugar”, finalizou o bispo.
Fonte: CNBB
Fotos: Reprodução
Todos os anos, no dia 10 de fevereiro, muitos cristãos da ilha de Malta celebram a festa do naufrágio do Apóstolo Paulo, destacando e agradecendo a chegada da fé cristã nesse território. Conta a comunidade dos Atos dos Apóstolos que Paulo, em uma viagem a Roma, naufragou junto a um grupo de pessoas. Os que conseguiram sobreviver às intempéries foram parar na ilha de Malta.
O texto dos Atos dos Apóstolos no capítulo 28, versículo 2, diz que “os nativos demonstraram uma benevolência fora do comum”. Sobre o significado e importância da acolhida da comunidade de Malta, na visão bíblica, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, padre Marcus Barbosa, afirmou que a hospitalidade, a acolhida, a gentileza, “são virtudes altamente necessárias na busca da unidade dos cristãos; significa nos abrirmos ao outro, nos abrirmos às surpresas de Deus acontecidas no encontro com o outro”.
“Como cristãos nos perguntamos: somos coniventes com o vírus da indiferença ou acolhemos com humanidade, testemunhando o amor gratuito e exagerado de Deus por cada um de nós?”, questionou padre Marcus.
De acordo com ele, o tema da acolhida e da gentileza, manifestado na Semana de Oração pela Unidade Cristã 2020, é um farol de paz, de reconciliação. “É um farol de justiça para uma sociedade tão marcada por preconceitos, exclusões, indiferenças e ainda tão marcada por polarizações. Estamos muito felizes com a repercussão profunda, criativa e profética que a SOUC vem tomando neste ano”, salientou padre Marcus.
Hospitalidade e fé cristã
O texto dos Atos dos Apóstolos também mostra que ao chegar à ilha de Malta, o Apóstolo Paulo além de ser bem acolhido com uma extraordinária hospitalidade pelo povo nativo, também evangelizou a Ilha de Malta. Segundo o bispo de Ponta de Pedras, no Pará, e membro da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB, dom Teodoro Mendes Tavares, o povo de Malta recebeu a graça do Evangelho, e os próprios habitantes reconhecem até hoje que Paulo foi um instrumento de Deus, um enviado, um sinal da providência divina. “Praticando a hospitalidade com tanta gentileza, o povo Maltês recebeu sua recompensa divina”, afirma dom Teodoro.
Dom Teodoro salienta que, além dessa passagem específica dos Atos dos Apóstolos, a hospitalidade faz parte da tradição bíblica e cristã. “A prática da hospitalidade é recomendada, sobretudo, para os estranhos, órfãos, peregrinos e viúvas”. Para exemplificar, o bispo citou que no Antigo Testamento, Abraão, acolheu os mensageiros de Deus e ofereceu-lhes hospedagem. “Abraão é conhecido como modelo de pessoa que tem o coração magnânimo e hospitaleiro, uma pessoa atenta e solidária com os outros”, diz o bispo.
O fato é que sem saber, Abraão estava acolhendo o próprio Deus e por ter oferecido hospedagem aos mensageiros foi recompensado por Ele com a benção de um filho que tanto desejava. “Falando sobre a sagrada obrigação da prática da hospitalidade, o autor da carta aos hebreus recomenda que o amor fraterno permaneça, diz dom Teodoro.
Dom Teodoro salientou, ainda, que nos tempos atuais vivemos marcados por um mundo de indiferença e individualismo, e que mais do que nunca precisamos ser hospitaleiros uns com os outros com extraordinária gentileza, tratamento afável e cristão. “Há mais de um século que a SOUC é celebrada por cristãos de todas as igrejas de comunidades cristãs. Todos temos o dever de rezar pela unidade cristã, seguindo o exemplo de Jesus que rezou pela unidade de seus discípulos antes da sua Paixão e morte na Cruz”, afirma o bispo.
Dom Teodoro garante que devemos pedir para manter, reforçar e aperfeiçoar a unidade de Cristo. “A oração pela unidade cristã não se restringe a essa semana, mas deve tornar-se uma parte integrante da nossa oração divina e orante de todos os cristãos em todo o tempo e lugar”, finalizou o bispo.
Fonte: CNBB
Fotos: Reprodução